the begin the friends in the new world

“Pa... pare com isso!” Eu grito. Segurava firme a sombrinha com uma mão; minha outra fechada em punho. Caminho lentamente em frente; parece que vou ser engolida pelas sombras... mas eu não.. tenho medo “Eu não consigo vê-lo... mas consigo senti-lo. Sinto sua alma feia, ruim e distorcida” Franzo as sobrancelhas, enquanto olho atentamente para os lados. Um ataque dele pode vir de qualquer lugar... mas quando foi que eu cheguei aqui, mesmo? Lembro de estar caminhando, mas... porque de repente eu resolvi fazer parte disso? Parte dessa confusão... *O que pensa que está fazendo!* Alicia... *Saia! SAIA!* Alicia, eu... não posso deixar essa pessoa fazer isso, fazer essas coisas... *E desde quando é uma justiceira? Você não sabe nem lutar! Você não sabe nada! Como espera enfrentar esse... seja lá o que for!* Eu olho em volta. Pessoas correm, desesperadas. Tudo por causa dessa.. dessa criatura inconseqüente. É por causa de vampiros como esses que... eu... *Me deixe assumir, Annie. Me deixe assumir!* Não.. eu posso resolver isso sozinha! *Eu não vou deixá-la destruir este corpo!* *AhahahaHÁHAHAH! Que divertido, ahahahaHAHAHAH! Eu também quero brincar!* Não... não há mais ninguém por perto... eu posso... *Ele é um lasombra. Annie, podemos dialogar com ele. Não faça nada precipitadamente.* É por causa de gente assim que... minha seita... “Você pode... pode ser forte fisicamente. Mas por dentro... é fraco. É vazio! É VAZIO!” Agarro meu peito, e grito com toda minha força. *AhahahahahaHÁHAHAH! Vai, princesa! Mostra quem manda, AHAHAHAHAHAH! Salve o mundo, minha princesa!*

Eu travo no lugar, imóvel, os olhos arregalados. Agarro com força a saia do meu vestido, tão forte que eu quase o rasgo. Eu não consigo organizar meus pensamentos.. porque nesse momento Alicel explode em uma risada histérica dentro da minha cabeça. "Eu...' sinto minhas bochechas ferverem; parece que todo o... sangue... do meu corpo foi para elas, sem que eu realmente controlasse.
"Não tenho medo de você..." Murmuro olhando para o lado. Mordisco meu lábio inferior, e no descuido do meu nervosismo acabo mordendo com força, fazendo-o sangrar um pouco. O... cheiro da minha vitae invade o ar e o meu corpo inteiro. Eu me encolho no lugar, e fricciono os olhos. Ainda mais esse cheiro horrível...
Alicel se engasga de tanto rir. Ela... me deixa mais apreensiva ainda. E eu também não posso me descuidar, senão ela vai... Viro-me de repente. "Saia de perto de mim... não... não se atreva a encostar em mim sua.. sua criatura horrorosa!" Dou vários passos para trás, na tentativa de me afastar dessa... dessa escuridão que parece querer me engolir. Fico em 'posição de batalha', minhas mãos em punho. "Você... acha que tem o direito de fazer uma coisa assim, essa cena toda? De... de se aparecer desse jeito... não respeitando nada! Uma criatura... inconsequente!" Eu não.. sei o que pode vir a seguir. Por que me meto nesse tipo de problema? Me meto em perigos que nem mesmo posso combater... sozinha...
Eu vejo essa coisa ser jogada longe. Como... como que... A... "licia...?" Murmuro baixo, olhando em direção a quem tinha falado. Contraio as sobrancelhas. "Não..." Mais... mais um? Eu me afasto, encolhida. *Alicia? Mas quem...? Não consigo vê-lo bem. Quem me.. chama?* "Por favor, não.." nego com a cabeça, desviando o olhar, olhando para o chão. Chega... chega disso tudo, chega!

*percebo a vontade que o palhaço tinha em me aniquilar. fico parado no meu canto onde o lukkas havia me deixado, para tentar não atrapalhar enquanto ele lutava conta aquela criatura desprezivel.
não sabia o que fazer naquela situação, então tentei de tudo para naum criar sobra qualquer perto de mim...apesar de ser imposivel e como não conhecia o que ele era capaz de fazer tentei reduzir a sombra no maximo possivel com medo dele fazer algo e me matar pela segunda vez e agora por definitivo.*

"o que posso fazer pra ajudar?"

*Não sabia o que fazer e tambem não queria atrapalhar, mas nun choque de realidade, em um estinto de sobrevivencia, quase entrando em um estado de frenezi, sai de minhas mãos uma especie de bola de fogo em direção ao palhaço. Não era forte, nem grande, mas ao atingir o palhaço, embora não causado nenhum dano fisico, a sua luz ao meu ver parecia ter o atordoado um pouco.*

Olho fixo nos seus olhos e coro. Em seguida relaxo um pouco, e dou um sorriso leve “Sim. O seu sangue” Alicia fala através dos meus lábios. Me levanto de maneira lenta; minhas pernas ainda estão um pouco bambas. Ele.. esse homem não me é estranho.. não sei dizer o motivo, mas sinto uma paz... apesar de tudo que está acontecendo... “Mas não... sou Alicia...” murmuro. Deve me achar uma inútil, não...? Ela é... muito mais corajosa, e forte do que eu... baixo um pouco o olhar.
Instintivamente me aproximo dele. Olho para uma outra pessoa, que estava antes junto do homem. Quem seria...? Parece ter se escondido... Cuido a figura que agora se revela das sombras. Então é essa coisa... Arrepio. *Definitivamente um Lasombra. Eu deveria tentar abatê-lo, pelo bem da nossa seita. É um canhão descontrolado. Mas acho que estará feito. Também não quero nos colocar em mais riscos* Riscos...? *Sim. O homem... é definitivamente Sam.* Sam? Acho que... me lembro dele... sim, Sam! Ah, mas ele... acha que eu sou você... não é? Ele não me conhece... *Sim. Mas está diferente... Não quero que ele saiba nossa seita. Está me ouvindo? Ele não saberá. Não quero que você abra a boca* Sim... eu entendo... Alicia...
Tudo fica subitamente claro. Solto um pequeno grito, a mão levada à boca. Fogo? Como foi que... Me aproximo mais do homem, encostando de leve nele. Eu o cuido por um tempinho. Ele é tão... bonito... *Annie, preste atenção* engulo em seco, meu olhar se dirige para as chamas. Fico um pouco aterrorizada, mesmo que esteja longe delas. *Tome cuidado. Há outro vampiro aqui perto* Sim... eu vi. *Não é esse; outro acabou de chegar* Não... mais um? É... é do Sabá? *Não sei dizer. Cuide o LaSombra, também. Ele pode entrar em frenesi* Fre.. frenesi? Mas não teremos a mínima chance! *Ao menos tinha alguma antes? Você foi inconsequente. O que teria acontecido com você, se Sam não tivesse aparecido?* Fecho a mão com força, e contraio as sobrancelhas. Eu... sinto tanta vergonha...

*A criatura desprezivel em forma de palhaço já não parecia mais brincar, mas agora estava com uma aparencia de raiva, como quem esta prestes a explodir...Me destraio com uma presença super familiar vindo ao meu encontro, uma presença que não sentia desde o dia em que minha mestra havia ido embora. Em segundos a vejo novamente, se juntando a mim. Depois de algumas semanas, lá estava minha mestra junto a mim em Las vegas.*

Não podia aparecer em melhor hora.

*falo para ela, com um ar de brincadeira mas moderadamente para não desrespeita-la. embora estivesse surpreso por ela aparecer ali, o que mais me chamou a atenção, foi a cara de surpresa que ela fez ao olhar lukkas e a moça que ele a chamara de Alicia, embora ela alegasse não se chamar assim que se encontrava ao meu lado.*
"será que ela os conhece"
*Penso comigo mesmo, na curiosidade em descobrir o porque de sua surpresa.*

Meu corpo inteiro treme. Sei muito bem que não preciso mais respirar, mas parece que estou sufocando.. como se estivesse trancada em um quarto escuro e apertado. Esse homem.. me passa uma sensação de tranqüilidade que não sei explicar. Mas suas palavras... somadas as da Alicia só fazem eu me sentir mais pequena, mais... “Não...” murmuro, fitando o chão. Meu cabelo cai pelo meu rosto; os cachinhos, que demorei um tempão pra ajeitar, já começam a se desfazer, formando fios retos e sem graça. “Não me trate como... como uma criança...” Eu estou cansada de... de ser tratada desta maneira... por todos. Todo lugar que eu vou, os vampiros mais velhos, os novos, até dentro da minha cabeça... ninguém me leva a sério. Ninguém me encoraja, ninguém... está do meu lado... *Pensei que já houvesse lhe dito, Annie* Fico em silêncio. *Você não é mais humana*
Em toda a tensão do ambiente, eu olho para minhas mãos. Estão um pouco sujas, mas estão cobertas por luvas de renda branca, digo, agora meio cinza. Olho para baixo, para meu vestido de babados, para meus sapatinhos de verniz. Querendo companhia, carinho, compreensão... amor. Sim... você tem razão. Eu... estou sendo humana demais...
Levanto minha cabeça, e volto a olhar aquela figura, que rodopia e... agoniza, agora em meio à água. Mesmo assim, essa coisa não irá parar. Mas, se eu me concentrar, talvez eu possa... *O que vai tentar fazer?* Eu... tento entrar na mente do vampiro, tento apalpar seus sentimentos, suas sensações... sim, vejo raiva, vejo uma raiva incontrolável. Se eu puder pegar essa raiva e transformá-la em... algo menos agressivo. Se eu puder manipulá-la... poderei acalmá-lo. *Não funcionou da primeira vez. Não há garantia de que funcionará agora. Vai gastar sua mente por nada. Vai se destruir mais ainda, por nada* Meus olhos reviram das órbitas, e logo começo a chorar sangue, a chorar pequenos e finos filetes de lágrimas. Dói... e é agonizante... é insuportável, mas eu preciso tentar. Eu... tenho que servir para alguma coisa.

*Em poucos instantes, após Liv me dizer alumas palavras me sinto estranho e logo depois ja naum via nem lukkas nem Alica...estavamos em uma rua vazia, ja não via sinal nenhum de guerra ou algum confronto entres seres sobrenaturais.
Liv me lembra que eu tenho que preservar ate msm com minha vida a imagem do nosso clan e se despede de mim novamente, só que dessa vez me passando um endereço mais proximo, não de sua casa, mas de um hotel onde estava ficando ate aquele momento e me deixando tambem, uma mensagem.*

o que sera que ela quis dizer com... quando estiver pronto, me encontre lá para que eu possa lhe iniciar e lhe dar a devida instrução a respeito do clan tremere. Mas como saber o quando estarei pronto?

*murmuro comigo mesmo. Em segundos, sinto a aura negra de caos se desfazendo bem loge dali.*

"sera que vou a procura de lukkas para agradecer pela ajuda, ou, sigo meu caminho a descobrir o momento certo para aprender mais sobre os tremere?"

*penso comigo mesmo, fico parado no meio da rua pensando no que iria fazer naquele momento.*

Eu... consegui? “Eu consegui...” murmuro, olhando para o chão. Levanto a cabeça e cuido o homem, sorrindo “Eu consegui! Digo...com sua ajuda, claro. Obrigada..” *Sim...e eu estou impressionada. A julguei precipitadamente, acredito. Desculpe-me* Não! Não.. tem problema... Alicia. “Você... como sabe meu nome?” Pergunto a ele. Que estranho. Não... lembro de ter dito meu nome... “Ah” Desfaço meu sorriso e pego um lençinho no bolso do meu vestido. Limpo meu rosto rápido, e guardo o lenço de volta no bolso, fazendo uma careta. *Annie.* Pego na manga do casaco dele “S..Sam...” arrisco, falando baixo. “Você... sentiu isso?” Olho para ele. “Acho que... temos que... sair daqui. Pode... ser perigoso” *Annie. Será possível que você...?* Mas... estou errada? Você também sente, não? E aquele monstro pode querer voltar, então a gente não pode...se arriscar. Né? *Ah... sim...*

((Ninguém aqui nunca ouviu falar em Röschrek não...? xDD))

*Ao ouvir o relato de Lukkas em minha mente, verifico na dele os ocorridos. Me questiono se Liv havia solicitado - e obtido - permissão para a criação daquela criança, especialmente porque a Casa e Clã jamais permitiria o "abandono" de uma cria tão jovem à própria sorte.
Além disso, pelo que vi na mente de Luk, não havia gostado nada da forma como ela o havia tratado. Dada a posição de Lukkas na Casa e Clã, ela deveria ter se mostrado mais respeitosa, e menos desdenhosa. Ela tinha sorte de não ter sido eu a responsável pela "missão" em Las Vegas.
Verifico que a cria em questão ainda está por perto, e resolvo assumir o caso pessoalmente, antes que ele acabasse caindo em mãos erradas. Ainda que Angelus não possua muitas informações, Liv é esperta o suficiente para somente Abraçar alguém com potencial. E se ele tem potencial para auxiliar à Casa e Clã, então ele não deve ser desperdiçado devido ao pouco caso de sua mentora.
Teleporto para onde Lukkas está, sentindo o neófito bem próximo. Não há mais ninguém próximo em função da confusão criada por Caos, e aparentemente ignoro deliberadamente a presença de Alicia.*

Zdrastuiche, Luk...
**Não entendo como tens tanta paciência com Tremeres insolentes. Sabes que eles devem ser controlados para respeitar e obedecer, tu mesmo me ensinastes tais coisas...**

*A voz era ouvida somente por Lukkas, em sua mente, e era uma voz doce com algo de preocupação - bem diferente da voz inexpressiva e inflexível que normalmente utilizava.
Em seguida, concentro-me em Angelus, de certa forma aliviada ao constatar que ele continua por perto.*

**Retorna para a praça, criança. Imagino que tenhas muitas perguntas, e acredito termos as respostas que necessitas. Podes confiar, somos todos da mesma Casa e Clã, e isto nos faz aliados.**

*Aguardo um retorno de Angelus sem sequer tocar em Lukkas. "Fraquezas" jamais deveriam ser demonstradas em locais públicos.

*Após alguns instantes pensando o que eu faria...Algo me dizia pra voltar, uma voz em minha cabeça, não sabia o que era então sem hesitar começo a correr na direção lukkas.
em instante me via novamente na praça, e lá estava lukka, Alicia e uma outra mulher. Vou me aproximando cautelosamente dos três, embora algo me dissesse que aquela elegante mulher estava a minha espera.*