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*caminhava próximo ao galpão, pois sentia a presença de Sam vindo daquele lugar, estava parado bem na entrada quando comecei a ouvir a confusão e antes que eu pudesse me mover observei uma moto surgindo da escuridão, vindo a toda velocidade em minha direção, acabei jogando meu corpo para o lado evitando ser atropelado. Quando me levantei e foquei meus olhos na moto percebi que Sam estava lá e FERIDO. Observei que um time inteiro de futebol composta por cainitas saiam do alçapão doidos por sangue. Quando os olhos deles encontraram com os meus, eles sabiam que não iriam adiante e tudo o que eu pude dizer foi...*Sam...

*Fiquei sentado enquanto observava as cabeças dos quinze cainitas neófitos enfileiradas na minha frente. Sangue podia ser encontrado espalhado pelas minhas mãos e roupas. Por serem cainitas recém criados seus corpos não viram cinzas. Mas para evitar qualquer comprometimento com a máscara, procurei por um galão de gasolina no galpão e ateei fogo no lugar antes de partir na procura de Sam. Sentia que ele precisava de ajuda, tirei meu celular do bolso, estava mais do que na hora de voltar para minha vida* Eurípedes, sou eu...Dean Scott. Não! Não me venha com surpresas, preciso de você e de seus homens quero que procurem e assegurem proteção à minha cria...imediatamente!*desliguei o celular imediatamente enquanto seguia o rastro de Sam a pé e escondido nas sombras, evitando encontrar com o minimo de pessoas possiveis no caminho*

*Cheguei tarde demais ao galpão onde eles estavam, encontrei as marcas de pneu da moto da vampira. Peguei meu celular novamente e tornei a ligar para o Eurípedes* A cainita está em uma moto, procure-a, ela não deve estar longe. Eu quero minha cria e em bom estado de "saúde", entendeu Eurípedes?*disse em um tom macio porém o carniçal sabia que que se ele falhasse, cabeças iriam rolar*

Cena tocante esta. Se você continuar nesse ritmo a nossa amiga da motocicleta vai fazer você rodar pela cidade toda até o nascer do Sol.

Você precisava mesmo me lembrar essas coisas Nathaniel?*perguntei em um tom nada contente, calculava em minha mente uma maneira de me aproximar dos dois sem violar nenhuma das leis da Camarilla*

*Em menos de dez minutos a escolta armada que foi enviada para buscar Scott retorna com este. Os seguranças se posicionam enfileirados um ao lado do outro numa demonstração de respeito e subordinação.*

*Um dos seguranças que estava dentro do veículo aproximou-se da porta da BMW e a abriu para que eu pudesse sair. Empulsionei meu corpo para fora do automóvel e caminhei na direção de Sam e Kristen* Obrigado pelo serviço rapazes, tenho certeza que Eurípedes providenciará uma recompensa justa para cada um de vocês*ao terminar de dizer estas palavras, todos os seguranças fizeram uma reverência e deixaram o local, alguns a pé enquanto outros utilizaram duas das três BMW a terceira ficaria à disposição de Dean. Esperei pacientemente até que nós três ficassemos sozinhos, então meu olhar foi de encontro com os de Kristien numa fúria violenta* O que você fez com a minha cria? *Caminhei na direção da garota, uma aura envolvia meu corpo, uma aura sobrenatural e intimidadora efeito causado pela disciplina Presença.*

*a aura foi diminuindo a medida que ouvia as palavras da cainita*

Hahahahahaha! Que petulância, eu acabaria com a vida dela nesse exato momento. Como você permite que uma neófita lhe dê lição de moral Scott? Por Cain você está pior do que eu pensava...

Recolha a tua insignificância, não preciso que você me lembre dos meus inimigos.* disse a Kristen e, em seguida, olhei para Sam com uma expressão muito séria* agora você...*caminhei até o garoto e fiquei de frente a este, observando atentamente a sua face* Olhe para mim...Sam...*murmurei em um tom frio esperando que ele erguesse sua cabeça e me encarasse*

*ignorei totalmente o que Kristen havia dito. Na verdade havia ignorado totalmente o que os dois haviam dito. O simples fato de saber que Sam estava bem me "alegrava" sensação que não sentia a tanto tempo. Sem pensar duas vezes, pouco me importando com o que ele pensasse ou como os outros interpretariam aquela cena, peguei o garoto e o abracei com força, escondendo meu rosto em seu ombro, um abraço silencioso que diziam mais que palavras. Me sentia muito mais leve, a simples possibilidade de perder Sam nesta noite me desperava.*

Por favor...me deixe ficar mais um tempo assim.*murmurei enquanto ainda continuava abraçando o garoto, não sabia dizer o que era bem aquilo, aquele alivio que se apoderou de mim. Aquela vontade de não larga-lo nunca, como se ele fosse desaparecer caso eu o fizesse, que sentimentos são estes? Sentimentos tão confusos...*

*Passei lentamente minha mão pela nunca do garoto e a afaguei com a ponta dos dedos, fiquei assim por um tempo, até que afastava meu corpo do de Sam lentamente até desmanchar completamente o abraço.*Tome cuidado da próxima vez...não quero ter que procurar outra progênie*sussurrei sem conseguir encarar Sam*